quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

De tombo em tombo

A comédia de Lula só poderia acabar como acabou: sua condenação, pela segunda vez, por crime de corrupção. Pior, impossível: ele perdeu por 3 a 0

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

PORTÃO DE LATA


    Leandro Paulsen seguiu integralmente o voto de Gebran Neto e ainda se manifestou favorável à execução imediata da pena após o exaurimento de recursos na segunda instância.
    Tudo indica que vai ser 3 a zero pela condenação e prisão de Lula. 

   E o que vai acontecer em Porto Alegre e no País? NADA! Não vai acontecer nada. ninguém vai incendiar o país, ninguém vai arrombar portas, ninguém vai morrer. Os turistas ideológicos voltarão de ressaca nos seus ônibus, cada um para a sua casinha!
    O resto é discurso furado radical que não leva a nada. Falta gente, falta propósito...ou seja, como diria o "guarda" Rubim: FALTA SUSTÂNCIA TÔNICA para essa gente!
    Esse povo vai voltar para seus afazeres (?) e amanhã será outro dia onde o Brasil continuará nessa modorra, nessa pobreza de tudo, comandada pelos aliados de Lula e do PT que eles hoje chamam de golpistas. Foram aliados na roubalheira e no poder. Só que o PT dançou na mão dos mais experientes espertos do poder. Foram usados até o fim e depois descartados como miseráveis incultos metidos a malandros. 

   Dançaram! Agora estão no esperneio, já bem mais fraco, quase morrendo.
    São como "portão de lata: puro barulho"!

De todos os orifícios e ofícios... Ou, não confundam “C... com bunda”...

   por Gilda, a desgostosa...

   Sim! Nós feministas temos bunda, e não nos importamos de sermos desejadas, paqueradas, amadas, enfim, endeusadas por nossos atributos estéticos, além, é claro, é lastimável, mas faz-se necessário dizer, de nossas virtudes vinculadas à nossa audácia conceitual diante de um cenário contemporâneo ainda atravessado por uma lógica tacanha, machista, sexista e preconceituosa!

   Discordâncias à parte...Viva as hollywoodianas e as francesas da indústria cinematográfica! Mulheres que tiveram a coragem de deixar suas vidas “cenário” e encenarem enfim, mulheres de carne e osso, corroborando com o feminismo das mortais, ou seja, reproduzindo, em escala quase global, aquilo que viemos fazendo há décadas...Lutarmos por aquilo que não deveríamos ter que nos digladiar: A primazia de nossa existência e todas as suas vicissitudes que incineram os virtuosos, as virtuosas, os moralistas, as moralistas e puritanos e puritanas de plantão!

   Só queremos ter o direito de pensar e gozar, sem “tomar” em nosso precioso orifício! Chega de ganharmos menos do que homens, chega de apanharmos e morrermos por sermos quem somos! Também podemos pairar de bar em bar... “Deixe-nos ir, precisamos andar...Rir para não chorar”...
   Não queremos ter que justificar nossa existência para os babacas de plantão (existentes em todos os gêneros!) ...Engulam com prazer ou não, nossas atitudes diante da vida: Desde nossas posições políticas, nossas teorias, nossas reflexões, nossas incertezas, fraquezas e poderes...Como disse nosso poeta: “Um blues da piedade para essa gente careta e covarde...”

    Latejamos diante de um mundo tão escroto! Desejamos ardentemente latejar diante do prazer do óbvio ululante: Deixem-nos SER, com nossa voluptuosidade discreta ou escandalosa...Deixe-nos exercer nosso ofício para que possamos enfim, preencher os orifícios...Abaixo o cinismo e a hipocrisia social!!!

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Quem quer Lula

por J.R. Guzzo 
Os pobres ficaram com o Bolsa Família. A Odebrecht ficou com as refinarias, os “complexos” petroquímicos, os estádios da Copa do Mundo, os portos em Cuba  

   Está quase lá: mais uns poucos dias e vamos saber se a sentença que condenou o ex-presidente Lula a nove anos e tanto de cadeia por corrupção será confirmada, ou não, no tribunal superior para o qual ele apelou. Com isso vai se encerrar, enfim, o segundo ato desta comédia infeliz. Ela vai continuar, é claro, mas tem tudo para ir ficando cada vez mais rala, daqui para frente, se a condenação for confirmada por unanimidade ─ e se, por conta disso, Lula não for candidato à presidência da República em 2018. O público vai começar a sair da sala, pouca gente estará realmente prestando atenção no que os personagens falam no palco e, de mais a mais, o espetáculo que de fato interessa ─ quem será o próximo presidente ─ estará sendo apresentado em outro lugar. Se o ex-presidente sair do jogo, nos termos do que manda a lei, o Brasil terá uma excelente oportunidade para tornar-se um país melhor do que é. Ao mesmo tempo, será dado mais um passo no desmanche da maior obra de empulhação já montada até hoje na história política deste país.
    Essa farsa, em exibição há anos, se deve à seguinte realidade: nada do que existe em relação à Lula é genuíno, verdadeiro ou sincero. Lula se apresenta como um operário, mas já passou dos 70 anos de idade e não trabalha desde os 29. Representa o papel de maior líder de massas da história do Brasil, mas não pode sair na rua há anos, com medo de ser escorraçado à vaias, ou coisa pior. O “irmão” do brasileiro pobre é um milionário ─ e, como diz a líder de um partido rival de extrema-esquerda, ninguém pode ser metalúrgico e milionário ao mesmo tempo. Vive denunciando as diferenças entre ricos e pobres, mas nenhum presidente brasileiro enriqueceu tanto os ricos quanto Lula ─ e justo aqueles que tiram suas fortunas diretamente do Tesouro Nacional. Os pobres ficaram com o Bolsa Família. A Odebrecht ficou com as refinarias, os “complexos” petroquímicos, os estádios da Copa do Mundo, os portos em Cuba.
   Leia o artigo completo. Beba na fonte.

sábado, 20 de janeiro de 2018

O JOGADOR

   Este pequeno e divertido relato faço mais para meus dois parceiros de jogo. Sim, parceiros, eu os tenho. Não são adversário, são parceiros, jogam emparceirados comigo contra a "banca", sempre. A vida de jogador tem alguma idiossincrasias bem peculiares que, somente os habitantes do "meio" conseguem perceber.
    Não é bem o caso do acontecido esta noite de sexta-feira no corredor do quarto andar do Sheraton Firenzi Hotel (Florença). De qualquer forma o relato é mais dirigido aos parceiros. Entenderão melhor e darão boas gargalhadas pois a situação é tão ridícula e engraçada que consegue reunir - em um pensamento rápido e descontrolado, indominado pelo vino - Aléxis Ivanovitch, personagem principal de Fiódor Dostoiévski em seu livro O Jogador, e uma máquina de água e refrigerante que o Sheraton disponibiliza em cada andar do prédio.
    Depois de uma viagem maravilhosa no trem rápido, Roma/Firenzi, cheguei ao hotel ladeado por uma autopista, nas cercanias de Florença. A primeira coisa que perguntei foi se existia, por ali, máquinas caça-níqueis. Diante da negativa, torci o nariz e subi ao quarto número 4074 (pavão na zooteca). 
   Enchi a banheira com água quente e mergulhei meus pés  massacrados de tantas andanças nos últimos dias em Roma. Claro que o bálsamo reparador foi acompanhado de um Santedame 2009, um Chianti Clássico. Vinho com a certificação do Galo Nero, como aconselha meu sogro, mestre dos vinhos, Walmor Belz.
   Vinho bom desce rápido. A água do frigobar escasseou e tive que recorrer àquela máquina caça-níquel, fria, de alumínio e vidro que poderia resolver o meu problema de haver ultrapassado o limiar de perda dos 0,5% do meu peso em água. É quando surge a sede.
    Saio do quarto, enrilado em uma toalha e me dirigi à máquina com várias moedas de 1 e 2 euros na mão. Queria resolver o problema e voltar rapidamente ao quarto. Como cada garrafa de água custava 1,5 euros, coloquei várias moedas de 2 euros na máquina na esperança de conseguir enes garrafas de água.
    Engolidas as moedas, imediatamente a máquina começou a funcionar, emitiu uns ruídos estranhos, de máquinas, e devolveu apenas uma garrafa d'água! Fiquei esperando pelas outras e, aí vem a parte interessante, não caiu mais nenhum. Em vez de garrafas a máquina começou a vomitar moedas, que caiam em quantidade e faziam aquele som clássico das maquinetas dos cassinos quando pagam um bom premio, o do níquel pesado batendo no alumínio fino. 
    Na hora encarnei Aléxis Ivanovitch no seu pensamento de atingir o objetivo final, quebrar a banca!
    Não era nada disso. A máquina aceita uma moeda de cada vez, engole moedas de 1 e 2 euros e devolve sempre em moedas de 25 cents, ou seja, a cada moeda de 2 euros, se ela fizer devolução, vai devolver quatro moedas de 25 cents. Foi isso que aconteceu. O barulho do níquel com o alumínio dava um sensação de quantidade e eu, por um momento, achei que estava diante de mais uma daquelas máquinas descontroladas que volta e meia aparecem nas nossas estradas.
   Não foi desta vez!                                                 (Outubro e 2013)

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Prefeitura começa remoção de entulhos no Campeche

   
   Após denúncia de moradores, ontem, de que a prefeitura de Florianópolis estava retirando entulhos e lixo que sobraram das enchentes no Rio Tavares e depositando no entorno da Igreja de São Sebastião, no Campeche, o Chefe de Gabinete do prefeito Gean Loureiro se manifestou por escrito explicando a situação. 
   Hoje a Comcap iniciou a limpeza da área.

 Resposta de Bruno Oliveira, Chefe de Gabinete do prefeito:
O local foi usado como entreposto para agilizar a remoção de resíduos volumosos no Rio Tavares e Campeche. Ainda hoje o material será retirado, no máximo até sexta, o terreno estará mais limpo do que estava quando começou essa operação emergencial. Também a intendência e moradores usaram o espaço para colocar os resíduos até que as caçambas grandes dos caminhões roll-on-roll-off possam transferi-los até o Centro de Valorização de Resíduos (CVR) da Comcap no Itacorubi.

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Prefeitura joga entulho e lixo no entorno da Igreja de São Sebastião no Campeche

   
  Moradores do bairro estão revoltados com o desrespeito da prefeitura. Entulho e lixo, resultantes das últimas enchentes, recolhidos por caçambas da prefeitura no Rio Tavares - a cerca de 4 quilômetros do Campeche - simplesmente foram descartados no entorno da Igreja de São Sebastião, em um terreno que serve de estacionamento e pátio para a Escola Estadual Januária Teixeira da Rocha.
   Uma das maiores reclamações dos moradores é que a porquidão do prefeito foi feita justamente na semana que dos preparativos para a tradicional festa do padroeiro do bairro, São Sebastião. A festa reúne, ali, grande parte da comunidade, turistas e visitantes de outros bairro de Florianópolis.


Resposta de Bruno Oliveira, 
Secretário Municipal Chefe de Gabinete na empresa Prefeitura de Florianópolis

O local foi usado como entreposto para agilizar a remoção de resíduos volumosos no Rio Tavares e Campeche. Ainda hoje o material será retirado, no máximo até sexta, o terreno estará mais limpo do que estava quando começou essa operação emergencial. Também a intendência e moradores usaram o espaço para colocar os resíduos até que as caçambas grandes dos caminhões roll-on-roll-off possam transferi-los até o Centro de Valorização de Resíduos (CVR) da Comcap no Itacorubi.

O Turismo Ostentação na Província Catarina Virginal


por Eduardo Guerini

A província Catarina virginal e seus governantes são ávidos por boas notícias sobre sua região e os hospedeiros de ocasião – os turistas. Toda temporada de verão é uma festa na província. Os colunistas sociais, os comentaristas e jornalistas tentam vender um paraíso tropical num clima subtropical, característica que nenhum meteorologista ousa contrariar.

Nas últimas décadas, a luta dos provincianos para colocar a província no mapa mundial dos destinos turísticos, segue a lógica da colonização, se criticar é herege, sendo queimado diuturnamente na fogueira das vaidades jornalísticas da mídia local. Quem não quer o desenvolvimento, a geração de emprego e renda proporcionada pela “indústria sem chaminés”. E assim, a província se desenvolveu em toda a orla litorânea, vangloriando seus feitos, suas edificações e arranha-céus, ainda que provoque uma horda predatória por empresários gananciosos, que na maioria das vezes, pouco se importa com as questões ambientais, discurso para verdolengo e ecochato.
A turma dos “contra” perdeu para turma “a favor”, o litoral foi ocupado dos costões santíssimos aos “beach clubs”, temporada após temporada, os colunistas se regozijavam das personalidades personalíssimas – as celebridades, que aportavam e sobrevoam para ver nossas lindas nativas, rebolando entre um funk ostentação, um sertanejo universitário e um pagodão comportado. Nada de tradições, o importante é a colonização e aculturação passiva, sinônimo de desenvolvimento para a festejada “troupe” de governantes comprometidos com a especulação imobiliária e trade turístico.

A especulação tomou conta, os preços foram às alturas, nos tornamos a Ibiza, a Dubai, a Cote d’Azur , a Riviera, a Mônaco, com seus novos ricos, hábitos e costumes esplendorosos, muitas vezes, com algumas cafonices e bizarrices de dar dó. O importante é sair na coluna social do colunismo rastaquera provinciano, ou, na tentativa de entrar no turismo ostentação, frequentar uma feijoada ou peixada que antecede o fracassado carnaval na província.

O tempo passou, os títulos para cidades praianas e suas adjacências são majestosamente divulgados, tais como: “capital turística do Mercosul”, “Costa Esmeralda” , “Cidade de Anita”, “ São Chico”, “Maravilha do Atlântico Sul”, “Dubai brasileira”. Todas as pompas e glamour não se comparam a “Jurerê Internacional”, loca do jet set nacional e internacional. As estimativas sempre foram superlativas para a mídia local, do réveillon ao carnaval, tudo é potencializado, onde estão dez turistas cabem um milhão, onde passam alguns “hermanos” se transforma de invasão argentina, ainda que, não passem de farofeiros da classe média que não conseguem seguir para Europa, nos festejado inverno.

Eis que a natureza começou a conta de tanta empulhação, especulação e desvario governamental. As chuvas torrenciais de verano, ainda que acima da média histórica, demonstraram para os provincianos e sua mídia, que a força propulsora do turismo ostentação voltou como uma tsunami contra o turismo de predação. Entre o saudosismo das praias quase desertas, sem qualquer beach club, águas límpidas para o banho de mar, a pacata vida da pesca artesanal nas comunidades tradicionais, as velhas rendeiras e histórias de bruxas, do velho cais do mercado, etc., e o modelo de turismo anárquico gourmetizado, não restou muito senão a limpar o lodaçal de mais uma enxurrada do verão, com lamentos rotineiros e gestores comprometidos com interesses que vão muito além da linha da maré.

Afinal, o verão é um tempo de festa, sinônimo de ostentação. Viva o turismo com seus “pés de barro”, melhor “pés de lodo”, resultado da predação produzida por um modelo de desenvolvimento periférico, louvado em prosa e verso por colunistas e comentaristas regurgitadores do seus coronéis de areia!!

domingo, 14 de janeiro de 2018

Mestre Darcy Ribeiro

por Emanuel Medeiros Vieira
“Fracassei em tudo o que fiz. Quis uma escola para os índios, e fracassei. Quis um país mais justo, e fracassei. Quis fundar uma universidade de qualidade e fracassei. Mas meus fracassos são minhas vitórias. Não gostaria de estar no lugar dos vencedores.” Darcy Ribeiro (1922-1997)
  
Internalizando fundamente o denso e tocante inventário do mestre Darcy, fico pensando o que significam “sucesso” e “fracasso”.
   É claro que eu e muitos amigos da minha geração (ou de anteriores ou posteriores) não gostariam em estar do lado desses vencedores.
   Não monumentalizando a minha geração (segmentos da parte mais consciente dela, a que tinha 20 anos em 1964 – 20 anos como data simbólica, rito de passagem), creio que, apesar de seus equívocos, foi de uma das mais generosas e preparadas da História do Brasil. Não falo por mim. Falo pelos outros.
   Mas fracassamos no sonho enorme (que nos moveu) de mudar o País.
   Sucesso? No modelo capitalista e mercantil, sucesso é ganhar muito dinheiro, mesmo às custas do sofrimento alheio, ter cartão de crédito polpudo e, muitas vezes, ser asperamente individualista, cruel e puxar o tapete alheio para subir.
   Isso é “vitória”.
   Vitória? Não há derrota humana maior que essa.
   Quem conhece a gênese da UnB, fundada por Darcy e outros grandes brasileiros, perceberá que não houve projeto de universidade mais generoso, altamente capacitado, ecumênico, autêntico e profundamente enraizado nos sonhos maiores do povo brasileiro.
   Não conheço projeto de universidade tão integral (“universal” mesmo) em nossa América Latina.
   Lógico: o “chega-pra-lá” dado na gente pelos gorilas de 64, devastou o sonho.
   Voltando do exílio, depois de anos de anos de conquistas internas, mas de muito sofrimento, Darcy diria que “sua filha (a UnB) havia caído na vida”.
   Se ela caiu na vida, não caiu sozinha.
   A degradação da universidade brasileira foi ampla, total e irrestrita.
   Nem falo das faculdades caça-níqueis, estimuladas pela privatização tucana, e com ensino hediondo.
   Participei como jurado num concurso de literatura aqui em Brasília, em uma universidade desse tipo.
   Meu Deus! É claro, não esperava encontrar nenhum Machado de Assis. Mas os erros de Português eram tão crassos que, por exemplo, minha filha Clarice – quando estava no 4ª ano do curso primário (creio que chamam agora de fundamental) nunca cometeu.
   Conheci alguns alunos que faziam mestrados em várias dessas universidades.
   Sem exagero, o nosso curso clássico (segundo grau), com os jesuítas, era infinitamente mais profundo e melhor.
   Pelo que me falam, as públicas também estão sendo sucateadas rapidamente.
   Mas para a visão dos “pedagogos” do PT e do PDSB e outros partidos, o que vale é a quantidade.
   Como respeito os mortos, não cito um ministro da Educação, no governo do PSDB, que estudou no Colégio Anchieta, de Porto Alegre, onde eu cursava o Clássico. Ele estava um ano na minha frente. Pessoa, querida e gentil. Mas como ministro da Educação, sua obsessão era privatizar tudo, e ajudou no sucateamento da universidade pública.
   Existem no Brasil um bando de abutres (fortíssimos) criando oligopólios educacionais (?) ganhando dinheiro com a ignorância alheia.
   Ninguém repete de ano. Não tem mais 2° época. Agora é tudo promoção automática. Muitos alunos chegam analfabetos no 4ª ano. Não sabem ler.
   Não sabem interpretar o texto mais primário. Reprovar? Nem pensar. “Vai ferir a autoestima dos alunos”. Esse psicologismo de butique, de segunda categoria, é das maiores pragas da pedagogia moderna.
   A “tigrada” não tem limites, é arruaceira, mal-educada, e os professores acabam levando sopapos, alem de ganhar uma miséria (e, alguns, ainda precisam gastar com remédios de tarja preta).
   Claro, estou falando de escolas públicas de segundo grau.
   O que acaba com a autoestima de um povo é a falta de conhecimento e a ignorância.
   Além da falta de fibra.
   Sinceramente, em muitos segmentos da nova geração percebo intensamente essa falta de fibra, de espírito guerreiro, essa carência de solidariedade, essa obsessão por engenhocas eletrônicas, sem nenhum controle do instinto (já está em Freud: a violência inata do ser humana só pode ser coibida pela “Lei”).
   Infelizmente, as pessoas têm lido muito pouco.
   “Autoridade” não é fascismo. Fascismo é desumanização, é exploração.
   Estabelecer limites é buscar uma convivência digna e honrosa entres os seres humanos.
   “Coitadinhos. Sofrerão traumas.”
   Fui testemunha. Eu estava com um amigo. Havia uma moça belíssima, aproximadamente 20 anos, de quase dois metros, morena jambo, filha da mulher de um querido amigo já falecido. Foi em Brasília, num sábado à noite. Ela estava usando drogas. Chorando, abraçou-nos e disse: “Queria ter tido um pai e uma mãe que tivessem me dado limites. Só fiz o que quis.”
   É claro: educar e cuidar exige dedicação, esforço.
   Mas tem gente que prefere ficar fazendo filosofia de subúrbio em mesa de bar.
   Estudam pouco, não são inteiros no que fazem.
   Assim, tem gente que, depois de decretar greve na universidade vai tomar banho na Joaquina (para quem não conhece, uma praia de Florianópolis)...
   Greve é algo muito sério e que exige ética.
   A violência banalizada em todos os lugares, nas escolas, o império do tráfico, a falência da comunicação entre pais e filhos, o sonho de ser modelo ou atriz de TV, vai gerando uma sociedade de sonâmbulos morais. Mas é assunto para abordagem maior.
   E este texto já deve estar cansando...
   Ah, querido Darcy. Se todos os brasileiros “fracassassem” como o tu, o Brasil seria melhor.
   Conversei com ele sobre isso num bar aqui da CLS109 Sul (já fechado), no começo dos anos 90 – perto da Quadra dos senadores.
   Tomamos água tônica dietética, enquanto o sol se punha no Planalto Central (Brasília tem o pôr-do-sol mais bonito que conheço), e a noite chegou, e não paramos a conversa. 



Laércio deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Mestre Darcy Ribeiro":
Darcy Ribeiro era extremamente autoritário. Não aceitava opinião que não coincidisse com a dele. Eu conheço esse lado da figura brilhante que ele foi. Não dava desconto de jeito nenhum. Suas concepções sobre educação iam contra todo o movimento dos professores. Ele se jilgava acima do bem e do mal, mas sua gestão no governo de Brizola mostrou que não era tão bom assim.

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Obituário de mentira de um jornalista de verdade

Carlos Heitor Cony morreu na última sexta-feira, 5. Durante a carreira, ele provou ser um jornalista e escritor de verdade. Um “imortal”. Aos 91 anos, o corpo de Carlos Heitor Cony não resistiu à “imortalidade” propagada pela ABL


   Há algumas décadas, um jornalista da revista Manchete recebe a missão de ir a São Paulo para entrevistar Valmir Vieira de Azevedo, estelionatário que estava detido por aplicar golpes financeiros usando diferentes identidades. Ao se deparar com aquele que seria seu entrevistador, o criminoso não tentou enganar ninguém. Recusou-se a falar.    O jornalista, então, não teve dúvidas. Voltou à redação e produziu a “Entrevista de mentira com um falsário de verdade”.
   O repórter em questão era o carioca Carlos Heitor Cony. A criatividade para a definição do título da fantasiosa conversa com o estelionatário não se perdeu com o tempo. Nos últimos tempos, dois jornalistas citaram o caso como um clássico da arte de se conseguir definir boas chamadas. A falsa entrevista foi relembrada por Ruy Castro em coluna publicada na Folha de S. Paulo em outubro de 2009. Celso Arnaldo Araújo mencionou o episódio em comentário no blog de Augusto Nunes em janeiro de 2010 – e durante almoço com este redator do Comunique-se em 2015.

Leia matéria completa no Comunique-se. Beba na fonte

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Um banquete de horrores ...

   por Gilda, a desgostosa....
   Num ano em que no país  tudo acaba em pizza, a conta com certeza ficará mais cara! Um banquete do imbróglio regado por reformas indigestas, processo eleitoral que causa náuseas só por seu odor no preparo e uma copa do mundo que servirá como o trivial pão e circo, não necessita de sobremesa.
   Que expectativas a cidadã e o cidadão brasileiros devem ter diante de uma caldeirada que avulta e frustra qualquer pretensão de comensalidade? O que esperar de um governo federal que serve cação ao invés de carne de siri para o povo e consome caviar e manda a conta para os subalternos trabalhadores? E por falar em trabalhadores, uma ministra do trabalho que não tem licença nem para sentar a mesa devido a contas anteriores nunca pagas, engorda um cenário do caos. Já o governo local, não apresenta nenhuma habilidade para lidar com os talheres, brinda-se a uma temporada de verão compartilhada com pretensos milhares, servindo a mesa um cardápio há muito conhecido, alimento vencido batizado com uma balneabilidade imprópria, falta de água e como cereja podre do bolo, promessas estapafúrdias em busca de um.sabor que nunca será alcançado, desde alargamento da orla, sem nenhuma preocupação com os impactos para o ambiente, até uma roda-gigante legitimando o banquete da mediocridade.
   O que nos resta? Morrer de fome ou nos alimentar com migalhas...
 

domingo, 7 de janeiro de 2018

Sobre a vida e o tempo


publicado num sábado de julho de 2013
 
   Desde a interrupção do tratamento de combate à hepatite C, sexta-feira 3 de maio, a minha vida deu outro salto. Em primeiro lugar pela frustração de não ter conseguido matar o Flavivírus que agora se tornou uma preocupação constante na minha cabeça.
   O segundo solavanco é sobre a nova luta que tenho que enfrentar. Criar novo cenário, planejar uma nova estratégia de combate e finalmente decidir, mais uma vez, o que fazer da minha vida.
   Me reinventar!
   A opção de ficar aguardando a descoberta de novos remédios para iniciar outro tratamento me coloca no limbo! Esperar, parece ser a palavra chave do momento. Mas esperar é muito pouco, ainda mais para uma figura inquieta e curiosa como eu. 

   Usei a mais moderna terapia que existe para combater o vírus (terapia tripla). Não deu certo e não posso usá-la novamente sob o risco de criar um super vírus resistente. Aí começa um embate entre a vida e o tempo. Esperar sentado é que não vou. Enquanto espero, o Flavivírus vai fazendo o seu serviço no meu "figueiredo" e o cara é aplicado! Estou mais contrariado que gato a cabresto!

   
Tons de cinza...
   Há um ano vivo em standby. Em função da terapia me privei de festas, bebidas, noitadas, viagens...enfim, de tudo que fiz a vida toda com prazer e galhardia. Me tornei refém de um tratamento que, com os efeitos colaterais dos 17 remédios diários e um Interferon semanal, não me davam a mínima chance de ser alegre ou sociável, muito pelo contrário. A minha vida, nesse período, permeou toda a escala cromática especificamente nos tons de cinza...50 tons foram pouco!
   Isso me deixa muito mal pois, afinal, vim aqui para me divertir, ser alegre e fazer os amigos felizes!

   "Viajei"
   Irriquieto, fui a Porto Alegre consultar o "papa" do assunto no Brasil e provavelmente na América do Sul, Dr. Hugo Cheinquer, hepatologista do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e professor da UFRGS. Cheguei marcar a consulta e viajar uma semana antes, tal a ansiedade. Sem ter o que fazer em Porto alegre...fiz festa!
   Nesta segunda-feira passada, lá estava eu novamente. O Dr. Hugo, recentemente chegado de um congresso internacional sobre Hepatite C, me disse que a doença é vista hoje como uma bomba-relógio, com o número de infectados que apresentam complicações podendo explodir daqui a alguns anos, pois em todo o mundo, estima-se que 90% das pessoas infectadas desconhecem que carregam o Flavivírus.

   Já tem cura! 
   Dois novos medicamentos combinados, produzidos por laboratórios diferentes, alcançaram 100% de cura em infectados por Hepatite C em grupos de experiências em vários países o mundo. O Brasil, pela primeira vez, ficou fora das experiências devido à demora da Anvisa na liberação de resultados de pesquisas.
   Estima-se que, em 2015, quase 100% dos pacientes serão curados! Hoje o número de infectados chega a mais de 170 milhões de indivíduos no mundo e cerca de 1,5 milhão no Brasil. Protagonista de uma pandemia silenciosa, a hepatite C é responsável por graves complicações como cirrose e câncer de fígado.
   Saber que não estou sozinho me deixa "um pouco mais tranquilo", ahahahaha! Tem que rir para não chorar!
   Bem, imaginem a minha animação quando soube do Dr. Hugo que em 2015 já teremos os remédios no Brasil e aí, tá pelada a coruja! É a cura!!!!

- E como se chega a 2015, doutor? perguntei cheio de curiosidade.
- Com sorte, disciplina e aplicação! Respondeu.
   Imaginem a minha animação neste momento. Adoro um desafio!
   Sorte, se existe, acho que sempre tive. Disciplina, é tudo que nunca tive nem nunca quis ter. Porém, durante um ano de embate com o Flavivírus acabei descobrindo uma capacidade disciplinar fantástica. Parei de beber, de frequentar meus bares, mudei completamente o meu dia-a-dia, me afastei da turma, parei de sair à noite e tomei os remédios nos horários e tempos certos sem falhar um dia sequer! Descobri, em mim, um perfil germânico, provavelmente herdado por osmose da minha Gisa.
   Fui aplicado, guentei os nefastos efeitos colaterais da terapia sem chororô nem tre lê lê. O meu esperneio, provavelmente, foi aqui no blog quando relatava a minha "aventura". Ser lido e comentado por vocês, leitores, foi a melhor terapia!

   Previsão otimista
   Uma previsão otimista é de que a terapia salvadora chegue ao mercado norte americano em meados de julho de 2014 a um custo de US$ 150 mil. Alguém tem R$ 300 mil aí para me emprestar? Pago no final do tratamento...essa é boa, né?
   A rapidez da liberação do remédio no Brasil, após aprovada pelo FDA (órgão governamental dos EUA responsável pelo controle de medicamentos), vai depender de negociação com a "base aliada" em Brasília. É ali, no Congresso Nacional, que os lobystas dos laboratórios multinacionais "trabalham" para conseguir a provação dos novos medicamentos. Como os nossos políticos andam com um voracidade espantosa, vide apovação da PEC dos portos, é provavel que os medicamentos demorem um pouco para entrar no mercado brasileiro. Acho que tudo vai depender do tamanho da bala na agulha dos laboratórios.
   É asim que acontece...no Brasil.

   Tempo, vida e morte
   Bem, afora informações técnicas e científicas, também temos as questões éticas e filosóficas dessa parada toda. A cabecinha aqui não para de pensar nisso.
   O tempo, de repente, assumiu uma posição de destaque e passou a ser o elemento principal da discussão.
   Tempo de espera, tempo de vida, tempo de resistência para que o bicho não se agrande, tempo de aprovação dos remédios, tempo para o remédio chegar ao mercado, tempo que o vírus levará para fazer um estrago maior...tempo.
   A relação vida/tempo começou a habitar o meu imaginários nos últimos dias. É interessante ver que quando inveredamos por determinados caminhos do pensamento digamos, mais lúdico, as coisas vão tendo outra conformação. O mundo é mental...já dizia o meu amigo.
   Outro dia o amigo Emanuel Medeiros Vieira, colaborador do blog, enviou um poesia onde dizia que o tempo é curto, que a vida é breve...
   Enquanto fazia a edição do poema para postar no blog, lembrei de uma conversa que havia tido com a mãe, noite anterior, onde ela do alto dos seus 92 anos me dizia que achava às vezes que a vida era longa...bastante longa. A relatividade do tempo está na cabeça de cada um, o tempo é mental!
   Nessa mesma noite, madrugada a dentro, assisti um documentário sobre o cineasta alemão Werner Herzog. Herzog comentava alguns de seus filmes como Fitzcarraldo, Aguirre a Cólera dos Deuses e Fata Morgana.
   Mas foi comentando Nosferatu que o alemão fechou meu pensamento sobre o binômio vida/tempo. Dizia Herzog, que no Nosferatu: Phantom der Nacht, seu personagem principal mantinha as características do vampiro original da obra de Bram Stoker. Sem caninos, com dois dentes frontais pontiagudos, totalmente careca, branco com orelhas enormes.
   Mas diferentemente do vampiro original, ele não representava somente o mal com sua aparência de inseto repugnante. O seu Nosferatu tinha um dilema existencial: sofria porque não conseguia morrer! Para ele o tempo da imortalidade era demasiado, jamais breve!

   Que tempo esse!
   Alguém tem R$ 300 mil aí?

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

CIDADE DA BAHIA (SAUDADES)

por Emanuel Medeiros Vieira
 

(Foto: Andrea Farias/Arquivo CORREIO)
(...) Se eu deixar de sofrer/Como é que vai ser/Para me acostumar?/ /Se tudo é carnaval/Eu não devo chorar” (...) (BATATINHA)

   Assim o escritor Jorge Amado (1912-2001) gostava de chamar Salvador: “Cidade da Bahia”.
   Não, não é uma tese. Nem chega perto de um artigo profundo. É uma homenagem a um cidade – urbe amada – que vejo desaparecendo, na destruição, no argentarismo, na feitura de seus prédios “chics e novos”, na desvalorização dos seus melhores talentos, no lixo que é oferecido à população (maioria) que não lê jornais.
   Ah, Velha Bahia amada: inzoneira, sestrosa, poética, cayminiana e amadiana,
   Uma cidade “ainda guardada nos cartões do Tempostal", nos sambas de Batatinha, nos primeiros e velhos romances de Jorte Amado, e também em João Ubaldo (que falava mais da sua amada Ilha de Itaparica).
   Este estado gerou Castro Alves (1847-1871), Anísio Teixeira (1900-1971), Milton Santos (1926-2001), Carlos Marighella (1911-1969), BATATINHA – *(Oscar da Penha) – (1924-1997), João Ubaldo Ribeiro (1941-2014) e tantos outros valores.
   E na mediocridade quase total, quem pensa na Bahia, só “enxerga” ivetes, danielas, browns, axé, sofrências, sertanejo universitário, samba para turista e outros pesados lixos. Nada que preste.

    Pena não ter espaço para inserir, letras de Batatinha!

   Sim: e o turista deslumbrado que só registra, não vê.

   Vai ao Pelourinho e nada sabe de sua dolorosa história; a comida típuica, eu sei, é “feita” para turista, Como a macumba. Nem em Havana (se forem l-a- não vão porque não têm shoppings) não verão uma autêntica “santeria”(que saudades!).

   Quem não conhece, está lascado. E ainda sorri estupidamente.

   Por favor, leiam abaixo – com atenção (se der). Morreu no dia 2 de janeiro, Antonio Moreira da Silva, figura muito conhecida da boemia e de toda a cidade de Salvador (ele e o irmão eram donos do “Ponto do Moreira”. O ponto foi herdado do pai já falecido. O local e o dono do local eram mais conhecidos como “Moreira”) É um dos restaurantes mais queridos da cidade (das “antigas”, que lembra algo da Kibelândia, na Ilha, o finado “Bar do Afonso” e o resistente “Beirute”, em Brasilia).
   Fica perto da 2 de Julho, região emblemática, mas nada nobre (no sentido burguês da palavra) era o coração dos poetas, dos funcionários das redondezas. Um bar gostoso, agregador – nada que lembra os espaços americanizados e os dos sanduíches pronto
   Nada tinha de mecanizado.
   Era dos locais preferidos de Jorge Amado em Salvador..

   ESTE TEXTO É DEDICADO AO GRANDE SAMBISTA BAIANO BATATINHA –(nome cartorário – Oscar da Penha (1924-1997) E A OUTRO GRANDE BAIANO, QUE NOS DEIXOU NO DIA 2 DE JANEIRO DESTE 2018: ANTÔNIO MOREIRA, (DONO DO RESTAURANTE “CASA DE PASTO E ESPÍRITO PORTO DO MOREIRA” ) Um dos melhores letristas da Bahia e, certamente, do Brasil.

   Só para lembrar: o estabelecimento do Moreira foi citado por Jorge Amado, no seu romance “Dona Flor e os Seus Dois Maridos”.

    Adeus, Moreira! Obrigado, Batatinha!

(Salvador, janeiro de 2018)

Charlie Hebdo: a vitória do Estado Islâmico

 “Três anos dentro de uma lata de conservas
‘A caixinha do Estado Islâmico? Nós já demos.'”
   Três anos depois do atentado que matou doze dos seus jornalistas, o jornal Charlie Hebdo lamenta que tenha de gastar mais da metade do seu orçamento anual com segurança.

    A sobrevivência do jornal está ameaçada. O Estado Islâmico vence o Charlie Hebdo. (do Antagonistas)

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Cesar Souza Jr. e esposa vão parar na delegacia


Ex-primeira dama da capital, Francine Mendes Souza, foi indiciada e será processada por injúria, calúnia, difamação e ameaça!
 
Os hackers de araque
   O caso é bizarro e envolve o ex-prefeito Cesar Souza Júnior sua mulher, Francine Mendes Souza e o blogueiro Meira Junior do Temperos & Apimentadas.

   Tudo começou quando Meira Junior recebeu em sua caixa uma série de e-mails anônimos, com ameaças e agressões. Foram tantos que o blogueiro resolveu procurar a polícia para tentar localizar a origem e de quem partiam as ameaças.


   Os autores, com pouco conhecimento de informática, mal sabiam que nos e-mails aparece o número do IP da máquina. O caso foi parar no Primeiro DP da capital onde a dupla teve que ir pessoalmente se explicar para a delegada sobre o fato ocorrido, que só foi possível identificar os autores, devido a autorização do juiz para a quebra do “SIGILO TELEGRAMÁTICO“, que apontou para o endereço residencial do casal no bairro de Cacupé.

   Por haver provas concretas, a ex-primeira dama já foi INDICIADA e ainda será processada por injúria, calúnia, difamação e ameaça! O processo já foi digitalizado para o juízo. Esse é o número dos autos: IP 200/2017 FOI DISTRIBUÍDO SOB O NR 0010024-82.2017.8.240023 PARA A VARA CRIMINAL DA CAPITAL

   Coincidências à parte, um mês após o ocorrido, o pré-candidato a deputado estadual e atual secretário de estado do governador Raimundo, Cesinha começou a seguir o colunista nas Redes Sociais, "tendo a cara de pau de ter curtidos algumas das minhas postagens", diz Meira Junior..

Podres Poderes!!!


Beba na fonte sobre o imbróglio. Clique!