quarta-feira, 30 de julho de 2014

Os desavisados do governismo infantil...

Por Eduardo Guerini

Na leitura dos jornais e revistas da semana, em seu recôndito espaço,  refletindo e observando o horizonte da crise brasileira.

   Em certos momentos da vida, a experiência requer um pouco de prudência diante da velocidade dos fatos e natureza dos argumentos. Vivenciamos uma nova crise econômica – tracejada desde o epicentro financeiro nos países desenvolvidos. Lula e seu séquito governista menosprezou a onda que se agigantava lentamente. Determinara que, o “tsunami” econômico chegaria ao Brasil como uma “marola”, ou como, desejara – “marolinha”.
   Nas metáforas de onipotência e supremacia, alcançada por todos “os meios possíveis” que o poder político lhe auferiu, via voto direto, a síndrome soberana tomou conta de Lula nos seus mandatos – absorvido pela ideia deificada que poderia tocar a realidade e muda-la como bem entendesse. E, no surfar de um ciclo econômico positivo, desdenhou críticos e opositores, garantindo a sucessão na Presidência do Brasil, da desconhecida “CRIATURA” que se entranhou nas hostes da burocracia  petista  -  Dilma Rousseff.
   Nas propagandas e comícios pelo Brasil, o líder sindical deificado na plenitude de sua popularidade – vendeu  uma “gestora” que colocaria ordem na “casa”, seria a “matrona do crescimento”, a condutora da  “tecnoburocracia”, que sobrevive nas entranhas do poder político, que tão bem, o CRIADOR manipulara – seja no Executivo ou no Legislativo.
   No esteio de um governo avaliado positivamente, o  ex-presidente desfrutando da aposentadoria, saiu plantando “postes políticos” por todo o Brasil.
   Afinal, o “CRIADOR”  que “nunca na história desse País” havia visto e presenciado tamanho e vertiginoso crescimento com distribuição de renda, garantia nas  suas consultorias e palestras, remuneradas a peso de ouro ( tráfico de influência e informação  privilegiada é a pedra de toque das consultorias) que sua ‘CRIATURA” daria conta do recado e que o sistema financeiro deveria apreender com o Brasil, receitas milagrosas da “gerentona” para “safar” o mundo da crise financeira mundial.
   No enredo fatídico, o horizonte que era de brigadeiro e o mar que era de almirante, começou a turvar e nebulosamente, nas águas revoltas da política, agentes econômicos, empresários e trabalhadores em geral,  começam a sentir a reviravolta no clima nacional.   Os indicadores econômicos monitorados pelo Banco Central transformaram o projeto de poder com reeleição da “governanta” em grande pesadelo para os partidos aliados, e,  o sócio majoritário – o Partido dos Trabalhadores.
   Na tentativa de macular qualquer crítica,  militantes cegos e alucinados, “bocas alugadas” da alcovitagem midiática, proxenetas de ocasião e uma gama de “emergentes do crédito fácil” se defendem na tese plebiscitária, infantilizada e bestializadora de que a gestão da crise não é culpa da governanta e seu ministério  pífio e silente.
   O verdadeiro determinante do “tsunami” das expectativas negativas é composto  de pessimistas, alarmistas, derrotistas, velhos do restelo, profetas do caos – nenhum deles, com o poder de manejar a política econômica. Portanto, os desavisados do governismo infantil esqueceram-se de  analisar de onde partiu a decisão assombrosa de empurrar o Brasil para a RECESSÃO, senão dos laboratórios do Banco Central (polo Ativo) e Ministério da Fazendo (Polo Passivo), com aval da “CRIATURA”. 
   Como é tradição no “modus operandi” do lulo-petismo-dilmismo,  transferir os problemas para os outros – glorificando sua opressão e demonizando os outros, nada mais usual, que radicalizar o achaque do coitado cidadão brasileiro, com TARIFAÇOS, aumento dos JUROS, DESEMPREGO e CRISE DE EXPECTATIVAS.
   Toda culpa cabe a oposição que não governa, ao sistema financeiro nacional e internacional(que nunca ganhou tanto, tal como repete o CRIADOR), meia dúzia de empreiteiras e uma dúzia de indústrias que financiaram as campanhas eleitorais de 2010.
    Na pérfida realidade que depõe contra os argumentos do governismo infantil, nada melhor que a linguagem  das redes sociais #nadaseidacrise  #vemnimimcrise  #desempregadomaisfeliz #crisesaideti  #noisepobremaisefeliz #crise2014eparafracos  #tsunamibrasil2014 #marolinhajaera  #MUDANCAJA #deupratiDILMA...


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