quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Cesar Valente denuncia mais uma canalização do nosso dinheiro para o Grupo RBS

Do De Olho na Capital


MÃO NA BOTIJA

Laranjal na Sol intriga o TCE

   Os Fundos sem fundo do governo catarinense (que vêm desde o reinado de Luís XV) são uma fonte inesgotável de inspiração e problemas. O susto mais recente é uma auditoria do Tribunal de Contas do estado (TCE) sobre os fundos da Secretaria do Esporte, Turismo e Cultura (não necessariamente nessa ordem). A investigação foi feita em 2012 e o processo estará pronto para ser examinado no plenário daquela casa de Contas assim que o auditor substituto de Conselheiro, Gerson Santos Sicca, que o recebeu há pouco, concluir seu voto.
A auditoria remexe com cadáveres que vários secretários que passaram por lá gostariam de manter enterrados.
Os gestores, nos períodos examinados, eram Gilmar Knaesel, Guilberto Chaplin Savedra, Valdir Walendowsky, César Souza Júnior e José Natal Pereira.
   E qual é o problema com os Fundos desta vez? Segundo as palavras textuais do processo (RLA 12/00414486):

“Aprovação de projeto cujo proponente é pessoa jurídica sem fins lucrativos, mas o autor e executor do projeto é pessoa jurídica com finalidade lucrativa.”
Site do TCE
Consulta de processo no site do TCE
   Entenderam? Darei um exemplo prático, que consta do mesmo processo: a Câmara Catarinense do Livro, entidade sem fins lucrativos, propôs, junto à SOL (sigla escalafobética da Secretaria da Cultura, Esporte e Turismo) a realização de um evento intitulado “Donna Fashion 2010 e Feira do Livro”. E levou, do governo bonzinho e louco para incentivar a cultura, a bagatela de R$ 300 mil. Só que o realizador do evento foi o Grupo RBS (Zero Hora e Diário Catarinense), que é empresa privada, com fins lucrativos.

   Leia a denúncia completa aqui!



No dia 29 de agosto de 2011 o Cangablog já denunciava a relação incestuosa do poder público com o Grupo RBS.
Vejam matéria abaixo:
Secretário Cesar Souza Jr. doa R$ 600 mil para desfile de moda da RBS
   Maior conglomerado de mídia depois da Rede Globo, a RBS, não perde a oportunidade de dar uma mamadinha nos cofres públicos. Mas a RBS está na dela.
   A tenteada é livre!
   Estranho mesmo é o secretário de Turismo, Cultura e Esporte, Cesar Souza Junior, "doar" R$ 600 mil para um evento de moda de uma empresa privada que não deu nada em troca ao governo e a nós contribuintes que, no final das contas, somos os donos do dinheiro.
   Isso é um verdadeiro escândalo!!!!!
   No contrato de repasse, a título de "repasse de recursos finaceiros a serem aplicados no projeto Dona Fashion", o secretário Cesar Souza assina junto com aFederação de Convetion & Visitors Bureaux do Estado de Santa Catarina, que no seu site tem o seguinte endereço: Rua XV de Novembro, 2075, Bairro Glória, Joinville/SC - CEP: 89216-200 - Fone: (47) 3433 3348. (Existe?)
   Bem, se a tal Ong é igual ao seu site, a coisa não passa de picaretagem. Ao clicar na aba C&VB SC do site aparece essa imagem:


   O texto de apresentação da tal Federação dos Visitor's Bureaux tem essa apresentação "fraquinha" com erro crasso de português. Veja:
   A "Federação de Convetion & Visitors Bureaux do Estado de Santa Catarina" unios 13 conventions regionais, compostos pelo trade turístico e empresas público-privadas do estado, em ações que promovem, captam e geram eventos em SC.Veja mais.
   No "veja mais", se clicar, não aparece nada. Coisa feita nas coxas, com nome pedante em ingles e com cheiro de picaretagem! Deve ser aquele pessoal que justifica qualquer achaque aos cofres públicos com promoção de "emprego e renda". Eles adoram!
   Mas de tudo isso, eu gostaria de saber qual é a "função social" que justifica o repasse dos R$ 600 mil à RBS?
   Qualquer aplicação de dinheiro público tem que ter, por lei, uma função social. Na publicação no Diario Oficial, do "contrato" da secretaria SOL e da tal FC&VB SC, com o "Projeto Donna Fashion DC 2011", não tem nada sobre isso.
   O secretário Cesar Souza Junior é candidato declarado à prefeitura de Florianópolis em 2012. Esta ação social do secretário terá alguma interferência no comportamento da grande empresa de mídia (rádio, TV e jornal) quando se referir ao secretário no período eleitoral?

Leia a denúncia completa com documento aqui!

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