sábado, 21 de maio de 2011

A submissão pasoliniana e nós

Cena do filme Saló ou 120 dias de Sodoma
 Caro Canga,
    Lendo teus comentários sobre um país de ladrões, imediatamente veio à minha memória o filme do Pier Paolo Pasolini - Salò ou 120 dias de Sodoma.
    O filme mostra uma parte da Itália ocupada em 1944, pelos nazistas aliados dos fascistas. Isolados num castelo, representantes dos poderes constituídos, aliados entre si, submetem jovens nus aos seus desejos.
    O Brasil, após a redemocratização, foi capaz de construir uma sociedade menos ética e mais ladra. Tanto que a ética passou a ser objeto de discurso, quando deve ser objeto de comportamento.
    Muitos dirão que a lei os protege. A lei é construção humana, portanto pode autorizar ou negar o desejo de quem a formula e dos que a aprovam.
     Estes salários e ou ganhos, na iniciativa privada, significariam muito esforço e competência.
É uma pena que SC tenha tantos talentos aposentados por incapacidade e outros, mais talentosos ainda, deixando de empreender.
     A sociedade precisa de seus esforços e qualidades, sob pena de continuar mais hipócrita e menos solidária.
    Do leitor Felisberto Roubão


Jorge Eriberto deixou um novo comentário sobre a sua postagem "A submissão pasoliniana e nós": Este comentário é uma obra literária, objetivo, claro, transparente e profundo, infelizmente poucos tem acesso a este tipo de leitura.Jorge E. Lopes
Floripa 

Um comentário:

  1. A mistura do público com o privado existe desde a colonização do brasil, aliás, foi uma construção história de um modelo Português do "Jeitinho" que nós incorporamos.

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