sexta-feira, 23 de julho de 2010

Audiência pública discute implantação do estaleiro de Eike Batista

Ministério Público
aponta fragilidades

no EIA-RIMA d
o
Estaleiro OSX

Manifestação do promotor de Justiça Ruy Arno Richtter encerrou série de audiências públicas.

Do blog Sambaqui na Rede

A última audiência pública para discutir o impacto ambiental do Estaleiro OSX terminou com um balde de água fria jogado pelo promotor de Justiça Ruy Arno Richtter sobre o fogo dos empreendedores. Iniciado às 19 horas de ontem (22.7), o debate se estendeu até por volta da 1 hora de hoje (23.7), realizado em Jurerê Internacional com a presença de 738 pessoas inscritas.

Antes de encerrar os trabalhos o presidente da Fatma, Murilo Flores, fez um balanço dos três dias de audiências, contabilizando cerca de 2.500 participantes. Em seguida foi dada a palavra ao promotor do Meio Ambiente da Capital, Ruy Arno Richtter. Ele iniciou afirmando que o Ministério Público catarinense não tem nada contra o Estaleiro OSX, mas vai agir em caso de irregularidade e não aceitará a degradação ambiental.
Leia tudo. Beba na fonte.

Cerceamento e pompa

A audiência pública realizada no Jurerê Sport Center foi cercada de pompa, pressão psicológica e tentativa de cerceamento dos profissionais de imprensa que cobriram o evento. Pompa devido ao sofisticado aparato de telões, monitores, caixas de som, microfones e acústica, formação de mesa, citação das autoridades presentes.
Pressões diante da presença de seis ou sete ônibus com funcionários da OSX e pessoas trazidas de Biguaçu para a audiência. Ao entrar no local do evento as pessoas eram constrangidas por homens e mulheres vestidos de preto, pagos pelo empreendedor, a fazer a inscrição – dar o nome, origem e assinatuta. Leia mais. Beba na fonte.

2 comentários:

  1. Olha, gente, muito cuidado quando for dar voz ao MP!! Já vi situação em que o MP recebeu denúncia por e-mail contra uma secretaria municipal por suspeita de desvio de dinheiro, e a pessoa que recebeu a mensagem no MP imprimiu a denúncia, onde se podia ver o pedido da denunciante para que seu nome fosse mantido em sigilo, e enviou a íntegra da denúncia ao secretário desta secretaria. O MP, ao meu ver, não merece muito da confiança que a maioria de nós deposita nele.

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  2. Infelizmente a população não tem muito onde se proteger. Em um empreendimentos deste porte e considerando irreversivel a sua instalação, as compensações sociais e ambientais bem como as contrapartidas por parte da empresa e do poder publico deveriam estar bem explicitas e serem condição básica e "sine qua non" para a instalação do estaleiro. Infelizemente não se fala nelas e se fica em discussões que não levam a nada. Projeots concretos e que levassem a penalização financeira de grande monta, civil e criminal,não só da empresa mas do poder publico minimizariam de verdade os impactos . Mas infelizmente vamos estar numa posição de assistir de camarote o enriquecimento elicito de nossa classe politica dominante, á degradação social e ambiental de nossa região, ao advento da Hunday como mais uma multinacional importando técnicos e aumentando nossos bolsões de pobreza .......

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