terça-feira, 2 de março de 2010

Deputado Reno Caramori intercede por exilado político


Requerimento apresentado pelo deputado Reno Caramori dirigido ao ministro das Relações Exteriores, embaixador Celso Amorim, é o primeiro passo para tentar reverter a dramática situação do catarinense Edilton Swarowski, de Caçador, exilado político desde 1964, e que reside atualmente em Querétaro, no México. Com 69 anos, doente, debilitado e pesando pouco mais de 40 kg, a situação de Edilton sensibilizou o parlamentar catarinense que decidiu tomar a ponta das ações para trazer o caçadorense de volta ao Brasil. Ex-marinheiro, Edilton foi acusado de “prática de motim e atos de subversão” na Associação dos Marinheiros e Fuzileiros, no Rio de Janeiro, e preso, quando reivindicava melhores condições de alimentação a bordo, em março de 1964.

Edilton Swarowski foi torturado e perseguido antes de fugir para o México. Naquele país constituiu família e, após a morte de sua segunda mulher, passou a apresentar sinais do mal de Parkinson. Hoje, debilitado, com medo de ser perseguido novamente, o catarinense vive de favores e de uma pequena pensão que recebe do governo do México, onde segue como asilado político. Edilton Swarowsky foi anistiado pela Lei 6683, de 28 de agosto de 1979.

Diante do agravamento do estado de saúde de Edilton e de sua mãe, a família intensificou os esforços na tentativa de trazer o parente de volta ao Brasil. Entretanto, a dificuldade do ex-marinheiro em se locomover e os entraves burocráticos estão impedindo de trazê-lo de volta. O pedido de interferência feito à Assembleia Legislativa, através do deputado Reno Caramori, traz novas esperanças à família para solucionar o caso.

Carlos Paniz -Assessoria de Imprensa


Leia reportagem com Swarowsky feita pelos jornalistas Guilherme Busch e Milene Moreto para o Correio Popular



Um comentário:

  1. Se ele fosse um político, com certeza já estaria com indenizações e aposentadorias garantida. MAs como é um simles cidadão, vai penar muito pra conseguir alguma coisa. Nem o repatriamento deve conseguir. Esta é a era da democracia do PT. Só ganha quem colabora. Com a masmorra, claro.

    Abs

    Cesar

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