quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Cavallazzi surpreende na OAB/SC

A boa votação obtida pelo advogado Tullo Cavallazzi Filho, jovem e sem histórico na OAB/SC, demonstra o seu prestígio entre a classe. O mais novo entre os três concorrentes, com apenas 38 anos, percorreu com fôlego todas as regiões do Estado apresentando suas idéias e foi muito bem recebido em várias das subseções.

Mesmo tendo perdido à eleição para o atual presidente, Tullo Cavallazzi Filho chegou em primeiro lugar em vários dos colégios eleitorais, entre eles o de Florianópolis. Na Capital Cavallazzi liderou a eleição com 1862 votos, seguido por Paulo Borba, com 1545, e Marcus Antônio da Silva com 640.

Números que poderiam ter sido bem diferentes caso não fosse o alto índice de abstenção. Para muitos, a ausência dos advogados nas urnas é em função do valor da anuidade da OAB/SC, apontada pelas duas chapas de oposição como a mais cara do Brasil. O voto na OAB é obrigatório, desde que os eleitores estejam em dia com as suas anuidades.

Maristela Amorim

Um comentário:

  1. Dr. Tullo surpreenderá se, nos próximos 3 anos, tomar as medidas judiciais necessárias, inclusive e especialmente, sobre todas as denúncias que fez contra a Ordem durante a campanha. Tal fato, se para os simples mortais é dever, para nós Advogados, é obrigação. Aliás, faço o convite para que juntamente com membros da Chapa 2 e 3, endosse de público a representação feita ao Ministério Público Federal firmada pelo signatário, pelo Dr. Bratti, Dr. Graf e Dr. Peregrino - todos da Chapa 3, aquinhoada por modesta mas seletiva votação de qualidade e respeito). A representação trata justamente de questões noticiadas pelas oposições (Chapas 2 e 3). Não adianta uma oposição sazonal, trienal e cheia de belas 'armaduras' e NENHUMA ação prática. Do contrário, as campanhas com material bem elaborado e com patrocínio para correr 'toda Santa Catarina' serão sempre as que terão melhor resultado. Quanto à abstenção, não devemos apontá-la como causa exclusiva. E pior, a principal causa está distante da inadimplência. Há, sim, uma letargia, distanciamento, um 'não estou nem aí', com ou sem desmandos acontecendo. O Advogado, como toda Nação, está mergulhado em uma crise ética sem precedentes. Não adianta o 'papo furado' de que 'resolveremos internamente', pois desse modo, o discurso sobre transparência na OAB não terá passado de 'balela eleitoreira'. A 'ética' tão cacarejada em todos os cantos e por todas as bocas (inclusive as de sujas almas) é condescendente com o desvio inaceitável das concessões que recebe. Isso, ao menos, aos que têm interesse em mudar o que está errado. Vamos esperar um pouco, e COBRAR atos concretos de Oposição (de todas as duas chapas). Como saldo, fica o respeitoso convite suso declinado, extensivo a todos os 60% que desejam mudanças. Paulo Lehmkuhl Vieira (Advogado)

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