quinta-feira, 21 de abril de 2016

Ladrão do PMDB é diferente de ladrão do PT!

   
   Se concretizada a manobra de ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de costurar um grande acordão para livrar Michel Temer do impeachment - como vice de Dilma, na chapa eleita com dinheiro do Petrolão - a tese, idiota e única, de que "impeachment é golpe", ganha corpo e reforça o discurso da militância robotizada do blog Brasil 247.

  Existem, no TSE, quatro processos de cassação da chapa Dilma/Temer nas eleições presidenciais de 2014. Num primeiro momento, quatro ministros (Gilmar Mendes, Luiz Fux, Dias Toffoli e Henrique Neves) estariam favoráveis à separação das contas de campanha, tipo: uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa completamente diferente. 

   Michel Temer e seu PMDB, estão tão profundamente enraizados na corrupção da Petrobras, quanto o PT de Lula e Dilma. São ladrões, quase da mesma estirpe. O PMDB, é claro, é mais inteligente e chic, que a ratatulha petista. Rouba com mais "classe", é cheiroso e faz parte dazelite do país.

   O dinheiro roubado que foi para a campanha de Dilma, é o mesmo que foi para a campanha de Temer. Michel Temer também está denunciado na Lava Jato e o seu PMDB participou ativamente da administração desastrosa do PT, ocupando diversos ministérios de extrema importância. Eles também quebraram o Brasil!

   A manobra no TSE, é uma das frentes de batalha que o PMDB usa para se manter no poder. A outra, é acabar com a Operação Lava Jato e com o juiz Sérgio Moro. Esta última, tem o amplo e incondicional apoio da mídia (blogs e revistas) petistas sustentada com dinheiro da corrupção, que sonha em livrar Lula da Silva das prisões da República de Curitiba.
   
   Os ministros do TSE, que defendem a tese de separação dos processos, justificam que a Corte "tem o dever de evitar uma crise de governabilidade" após o "trauma" do impeachment.

   Contem outra, seus malandros!

   Uma divisão nos processos de Dilma e Temer contraria qualquer jurisprudência do TSE que, em toda a sua existência, jamais admitiu pedidos de divisão de contas entre titular e vice. Em caso de irregularidades, as chapas foram cassadas integralmente.

   Ou seja, no "trauma" pós-impeachment, ser ladrão não será mais tão importante quanto foi no caso de Dilma. Ladrão do PMDB é diferente de ladrão petista!

   Era só o o que nos faltava!

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