segunda-feira, 7 de maio de 2012

Encontro de mamutes

Roger Hodgson
    Noite de domingo, 6/5, estavamos Tata e eu na sala da United em Guarulhos, chek in feito, free shop xeretado com prudente distância, na segunda taça de um surprendente tinto vejo dois hard cases de prováveis guitarras Gibsons 335 atravessando o salão em nossa direção. 
    Músico mesmo sem o instrumento é inconfundível, e quando carrega a tralha, então, nem se fala. Sala VİP  cheia com partidas simultaneas para Houston, Washington, New York e Chicago, Tata e eu liberamos duas poltronas em nossa mesa e senta um simpatico senhor grisalho de longas melenas. Quase tímido. Perguntei onde havia tocado e respondeu que no Via Funchal em Sampa, SP, dando  a seguir todo roteiro cumprido no Brasil. Cidade por Cidade. 
    Dividimos a ultima sopa de mandioquinha que lhe pareceu apetitosa, e entre breves cantaroladas de sucessos do Supertramp, um simpatississimo Roger Hodgson deixou-se fotografar, deu um autografo special pro meu guitarrista preferido (Leo, meu filho confitado nas melhores influencias de que eu dispunha: de Helio Delmiro e Dilermano Reis a Joe Pass, entremeando Hendrix, Jeff Beck, Van Halen, Satriani e Vai).
     O cara escreveu Florianopolis corrente calamo, sem pestanejar. Profissional, respeitosamente disse que Floripa só não entrou no roteiro porque  seu amigo Paul foi lá antes dele. A doçura orgânica do milionário idolo em seu simples jeans faz relativisarmos um pouco a babaquice de um bando de mediocres pretensiosos que não se cansam de grasnar bobagens.

Paulo Vieira

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