quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Dário e a Cólera dos Deuses

   
    Os Deuses abandonaram definitivamente o quase ex-prefeito de Florianópolis, Dario Berger.
    Os Deuses de certas pessoas, dos políticos principalmente, são muito condescendentes. Permitem que o seu rebanho pratique uma infinita quantidade de pecados, venais e mortais. Roubar, enganar, mentir, corromper e até matar, fazem parte do corolário de permissividade.
Mas tudo tem um limite, tipo: "Contra mim não, Serafim!"

    Acredita-se que Dário Berger incorreu num dos pecados mais graves da sua seita: A Gula!
Querer tudo para si, não dividir o "pão"!

     As suspeitas de abandono do natimorto prefeito surgiram há dias atrás quando foi abandonado pelo paladino Rogério Olsen da Veiga. Rogério esteve com Dário em todos os maus momentos. Não foram poucos. Foram tantas as estrepulias com o dinheiro público que Dario praticou, que Rogério não tinha tempo nem para pensar. Trabalhava em tempo integral para defender o seu cliente. Olsen atuava em cerca de 50 processos que correm contra Berger no judiciário.
    Dário, senhor de si, acostumado a levar tudo de roldão, acabou dando sorte para o azar. Não percebeu os sinais que os Deuses lhe enviavam. Ontem foi a pá de cal. Peregrinando por Brasília, onde será julgado
pelo TSE por itinerância, e possivelmente cassado, Dário declarou à imprensa que agora só restava rezar.
    Só lembrou de Santa Bárbara quando trovejou forte. Já era tarde!
    Desesperado, buscou auxílio no templo do Senhor. Foi à Catedral da Capital Federal rezar e encontrou as portas fechadas. Os Deuses o haviam abandonado!
    Como última alternativa buscou socorro divino em uma pequena capela ao lado da catedral. No desespero, não viu nem para que santo rezou.
    A ação de prefeito itinerante está na pauta e deve ser julgada na próxima semana. A ministra Cármen Lúcia, sentada inexplicavelmente em cima do processo há quase um ano e meio, deverá se reunir com o ministro Ricardo Lewandowski, presidente da corte, para saber a melhor data.

Caixão pro Billy!

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