quarta-feira, 17 de março de 2010

Leitor opina sobre contrato entre a Celesc e a Prefeitura

Olá, Sérgio, boa tarde!

Como tinha te falado, li o convênio assinado entre a Prefeitura e a Celesc, referente às obras de revitalização da orla da Av. Beira-Mar. Na verdade, aparentemente, não há nada de estranho no contrato para quem o ler sem conhecer o contexto geral que vivemos. Afinal, hoje, se essas obras estão sendo feitas, é visando melhorar a qualidade do fornecimento de energia para a cidade, a fim de evitar apagões como o de 2003. Porém, além de beneficiar a cidade, pagando para fazer toda a construção da nova subestação, a Celesc tem de pagar mais uma vez, desta feita para a Prefeitura (que deveria se considerar beneficiada com as obras, evidentemente) para esta realizar um trabalho que deveria estar sob a responsabilidade da secretaria de obras ou infraestrutura do município? Além disso, 6 milhões de reais para revitalizar 3.380 metros de rua? Fala-se também em construção de heliponto e recuperação e ampliação do trapiche municipal. Ora, mas se, atualmente, a Celesc passa por uma grande crise financeira (tanto que até um Plano de Demissão Voluntária está em curso) e tem de se adequar aos parâmetros da tal Empresa de Referência imposta pela ANEEL o mais rápido possível, seria este o momento de estar bancando obras de responsabilidade do município, sendo que o foco da Celesc deveriam ser os investimentos no sistema de distribuição de energia?
Bem, sinceramente, eu não tenho certeza qto à ilegalidade desse contrato, mas tenho certeza de que é imoral, dado o contexto acima. Talvez nem te sirva o caso como material para publicar e denunciar, mas serve para vermos mais uma vez como o PMDB vem tratando a coisa pública. No mais, um grande abraço e até mais.

2 comentários:

  1. Infelizmente, é assim que vai o dinheiro público, maltratado pelos senhores do poder...na Celesc, foram gasto 4 milhões e 400 mil para pagar a consultoria Galeazzi, com apoio incondicional do Conselho e da Diretoria, para fazer um trabalho que - descobriu-se hoje - não serve para a empresa...porém, enquanto os doutores consultores estavam em Fpolis, eram tratados como semi-deuses...E assim ocorre com vários outros contratos, especialmente esses de consultorias. Em tempo, aproveitando o espaço, o nome da secretária assessora mencionada em outra máteria sobre a Celesc, por um funcionário corretamente indignado, é Adriana Amboni, cupincha do Sr. Pinho Radial e cuja incompetência beira o analfabetismo, pois nem num ditado escolar ela passaria. Eita, PMDB...

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  2. Luís XVI em discurso curto e grosso: “O estado sou eu”.

    Assim está a composição, em baile da ilha Fiscal, da tríplice aliança no rompante da descentralização no ataque à decência dos cidadãos catarinenses.

    PSDB - dezembro de 2009

    O procurador geral de Justiça do Ministério Público de Santa Catarina confirmou denúncia-crime contra o vice-governador do Estado, Leonel Pavan (PSDB), pelo crime de corrupção passiva. Pavan é acusado de participar de um suposto esquema de suborno para a concessão de alvará para uma empresa de combustíveis.

    PMDB - março de 2010

    O juiz Luiz Antônio Zanini Fornerolli, da Unidade da Fazenda Pública da Capital, concedeu liminar, em parte, na ação popular impetrada pela bancada do PP na Assembleia Legislativa, determinando a suspensão do contrato da prefeitura de Florianopolis com a empresa Beyond Par-Assessoria e Marketing Ltda. para apresentação do tenor italiano Andrea Bocelli e, tambem, a indisponibilidade dos bens do prefeito Dário Berger (PMDB), do ex-secretário Mário Roberto Cavallazzi (PSB), de Augusto Hinckel e Aloysio Machado Filho, até o limite de R$ 2 milhões 500 mil.

    Dem(o) - março de 2010

    O ministro Haroldo Rodrigues, do Superior Tribunal de Justiça, negou habeas corpus impetrado em favor do prefeito de Chapecó, João Rodrigues (Dem), condenado pelo Tribunal Regional Federal de Porto Alegre a cinco anos e três meses de prisão, sem direito à pena alternativa. Da decisão cabe recurso. No TRF de Porto Alegre corre, também, agravo impetrado pelo advogado de João Rodrigues, punido por autorizar uma contratação quando prefeito interino de Pinhalzinho.

    As oposições agradecem.

    Abs

    Cesarlaus

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